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Mudanças de Vida e Carreira

Highlights sobre os Espaços Liminares

Estamos aqui, neste exato momento, entre dois pontos subjetivos. Antes de prosseguir para a leitura, observe a foto da falésia que disponibilizo aqui. A imagem é de uma das torres, das diversas formações rochosas de um lugar onde morei entre o final da pré-adolescência até início da fase adulta. Se for possível, explore este artigo até o final para compreender o motivo de tê-la trazido aqui, esteja aberto para extrair do texto sobre mudança de vida e carreira alguma reflexão que o ajude a transitar melhor pelo espaço “vazio”.

O espaço do meio

Certamente, você está agora entre o presente e o futuro de um objetivo a ser alcançado, entre o presente e o fechamento de bater sua cota de vendas, entre o presente e o desfecho positivo de uma negociação, entre o presente e a estabilidade do novo cargo assumido, entre o presente e o sentimento de já desfrutar de novas habilidades, entre o presente a aprovação de um teste de proficiência, entre o presente o recebimento da premiação anual, entre o presente e a colheita da plantação, entre o presente e um possível pedido de namoro, ou, de casamento, entre o presente e o nascimento de algo ou alguém.
Sem uma pausa para reflexão profunda, de repente estamos onde não há nada, no meio de alguma coisa mas, ainda em lugar algum. Estamos no espaço liminar, lugar onde visitamos sempre que vivenciamos uma experiência marcada por algum tipo de mudança em nossas vidas. Neste “lugar”, ansiedade, angústia, medo, sensação de vazio e de falta atravessam os dias e interrompem as noites.

Um achado

Com intuito de manter em dia os estudos e pesquisas, assisti hoje um webinar que abordava a importância da utilização e criação de metáforas para cuidar de assuntos relacionados à este espaço do “meio”. Os espaços liminares ou, espaços de transição que eventualmente experimentamos ao enfrentar mudanças pessoais e profissionais são tão comuns quanto tomar café preto cedo pela manhã para despertar, no entanto, apesar da frequente presença, esses espaços costumam provocar uma montanha russa de emoções e sentimentos que podem atuar como propulsores do caminho a ser percorrido ou, como sombras que fazem com que desistamos no meio de uma transição pois, estamos, de fato, no meio do nada e ainda não chegamos a lugar algum, ou ao objetivo desejado.
Incertezas, confusão mental e medo de errar, são vivenciados, por todos nós, em maior ou menor grau. A Coach Andrea Fruhling, uma das apresentadoras do webinar, exorta-nos a resistir a tentação de procurarmos pelas portas de saída enquanto estivermos neste espaço de incertezas.

O paredão rochoso e o caminho do meio – Um caso pessoal para exemplificar a mudança na vida e carreira

A propósito, você já deve ter aprendido que a titulação de Coach Profissional é, de fato, concedida a poucos profissionais no Brasil e no mundo. A ICF – International Coaching Federation, atualmente maior federação de coaches do mundo, é um dos órgãos que promove e incentiva a autorregulação da profissão por meio do credenciamento de seus membros.
Durante minha trajetória neste processo para a titulação de Professional Certified Coach – PCC, estive, por quase 9 anos, vivendo neste espaço liminar. Entre o ponto de partida, o caminho do meio e a chegada, experimentei um espaço de transição marcado por superações, aprendizados e incertezas.

A paz que eu precisava para chegar ao topo do paredão rochoso estava dentro e não fora

Surpreendentemente, apesar do jeito delicado de ser, uma atribuição feita por terceiros a mim, gosto e sempre gostei dos esportes mais radicais. Surfar de body board, desbravar trilhas em meio a natureza – nos locais mais desafiadores, fazer rapel, pular de bungee jump, lutar artes marciais, especificamente karatê, estão entre os já praticados e favoritos.

A ajuda chegou: Mudanças de Vida e Carreira

Em uma sessão de Supervisão, um dos profissionais de Coaching, que exerceu papel fundamental de apoio para a extração de lições que eu jamais teria pensado sozinha, questionou sobre aquele momento: o caminho do meio entre o início da minha jornada de credenciamento e a possível chegada. Após suas indagações, escuta atenta, reflexões e alguns instantes de silêncio, meu corpo respondeu:

“Estou me sentindo exatamente como me senti naquele dia em que fiquei presa, pendurada por eternas 2 horas no paredão rochoso, entre a vida e a morte”.

Inegavelmente, a exploração da experiência de estar presa naquele paredão que, em maré alta tem os pés de mar revolto e na maré baixa, rochas, possibilitou que eu acessasse as angústias e emoções de estar literalmente pendurada por cordas, seguradas por humanos. Tracei então um paralelo com aquilo que estava vivendo.
No percurso de subida da parede, qualquer deslize ou fraqueza de algum dos membros daquele grupo de amigos, teria custado minha vida. Vozes ecoavam dentro de mim: “você não pode morrer, não olhe para baixo, quem cuidará do seu filho se daqui despencar?
Manter a mente quieta e me concentrar para a subida foram recursos que me ajudaram a não entrar em pânico e, sobretudo, estar aqui escrevendo este texto.

Uma fraqueza disfarçada de autonomia

A propósito, não queria receber a ajuda dos bombeiros que foram até o local, pensava que, se eu havia me colocado naquela situação, eu deveria sair dela. Deveria sair do meio do nada. Com medo, cansada, exausta, buscando forças para puxar o próprio corpo e salvar a própria vida, sair daquele espaço, “sozinha”, seria uma grande conquista.
Sem saber, seguia o conselho de Guimarães Rosa que nos diz:

Não convém fazer escândalos porque só aos poucos o escuro é claro

Desse modo, no paralelo traçado, reflito: quem hoje segura a minha corda? Quem está lá em baixo segurando uma das pontas da corda? E em cima me segurando e puxando? Quem são os bombeiros que estão de plantão para ajudar? O que acontecerá se hoje eu não conseguir avançar na direção ao topo do paredão? Quem pode ser prejudicado pela minha ausência caso eu despenque sobre os rochedos? Qual a minha responsabilidade neste espaço? Estou mais conectada à esperança ou ao medo de cair?

Considerações finais para praticar mudanças de vida e carreira

Em conclusão, além de praticar o princípio da pausa estratégica, além de aquietar a mente, de fazer perguntas de exploração, além de pedir ajuda, o Dr. Norm Amundson, aponta outros passos que podem ser úteis enquanto estamos vivendo em um espaço liminar:

  1. Identifique o momento;
  2. Elabore sua metáfora;
  3. Estenda a sua metáfora para ampliar suas conexões e insights;
  4. Reformule a sua metáfora;
  5. Aplique-a.

Acima de tudo, desejo a você crescimento e bons aprendizados em seu espaço liminar.

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2 respostas

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